terça-feira, 22 de novembro de 2011

Estamira e o fogo infinito, mau se preciso, perverso, jamais!

O que é meu, que se materializa e fica, não me deixa esquecer de ser nada, ouvir vendo, falar sendo, ver sendo, ser não sendo o que se pode ser, poder ser e estar em vocabulários infinitos a serviço do que sou e que está em contato com o que é o outro e é igual a mim e que me deseja ser desejado, respeitado, visto, tocado e eternizado enquanto aquele que me viu, me vê e me faz continuar a ser, melhor a cada vez que puder ser visto, aqui e amanhã.

( 22.11.11 )