terça-feira, 11 de janeiro de 2011


De novo os ciclos se formam e se destroem em minha mente..
São muito bonitas as interpretações que faço.
Mas e daí? Adianta de quê?


Desta vez vou me calar, não mais darei motivo para fugas..
Não precisarás mais de desculpas mirabolantes, desvios acrobáticos
e argumentos monumentais.. Nem mesmo silenciar..

Escrevo torto, mas escrevo por mim, de mim, por vezes sem mim..

Baby, não sei mais nem como te olhar, quando te vi fiquei feliz,
não senti teu cheiro mas tua figura me trouxe bons sentimentos..
( Repito: E daí? )


Seria loucura.. Seria loucura.. Tu não és tão simples..

Não há motivo para aplicar velhas fórmulas, capengas, obsoletas..
Nossa incompatibilidade vale-se por si, como antes..

Sempre te levei fardos enormes, travestidos..
Não mais..

De nada vale este sorrisinho no canto da boca achando(ridiculamente)
que tuas representações são "sinais" velados para mim..

Meus braços olhos boca e sentimento estão abertos, como sempre estiveram,
mas de nada te valem, como bem dito, sempre quero e espero demais..

E disto não escapo, não é tua culpa nem minha..

E a mim? Esperar por internalizações compatíveis.. É justo.

Não posso nem consigo abrir mão de meus desejos, da minha natureza,
seria suicidio tentar conciliar estes universos, tão belos, mas imissíveis.
Etariamente distantes..

Minhas lacunas são chagas silenciosas que não queres nem podes cuidar..
Destas carências e faltas a sorte pela sorte i preencher..


( 13.09.10 )

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