quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Esqueci que tinha prometido a mim não reproduzir nada,
fazer citações de músicas, livros ou poemas..
Nada que não fosse meu de fato, criação espontânea e orientada.
Acho que foi até uma espécie de protesto..

Mas não importa, acho que o que produzo, mesmo que
raramente, acaba representando mais do que essas válidas
mas controversas repetições..

(...)

Lembro que sentia até raiva de quem "não escrevia por si"(como eu dizia).
Como se fossem fracos, tivessem medo do que carregam, quisessem se
esconder mas precisando de representações, tentam fazer-se entender
ou compreender através dos escritos alheios..
Sem tanto radicalismo, continuo achando "ridículo"!

Continuo achando válido escrever o que se sente, seja o que for,
seja ao vento, ao tempo sobre si ou sobre qualquer bocó por ai em
que se deposita, na maioria das vezes, uma importância descabida.

Acho válido, acho digno..

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