quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tempos de negação

A regra geral é desconstruir. Não há objetividade pura. O sujeito, é uma colcha de retalhos, e há muito nos demos conta disso. Resta aprendermos a desmistificar o ser. Precisamos aprender a identificar em nós o que nos foi dado por nossos pais, e tratarmos de extirpá-lo. A constante reflexão tende à originalidade, à plenitude. Ser pleno não é ser estático, a plenitude antes, é a capacidade de ser mutável. Se dando sempre conta de que a roupagem que se tem não é nada mais do que uma desejo, um capricho alheio. Sendo assim, a autenticidade está em negar o que nos é oferecido, atentar para o que não se quer dizer.
As roupas que usamos, nossos calçados, nosso falar, nada disso nos pertence. É preciso sempre pensar no porquê das coisas.

2 comentários:

  1. Negação já rima com você,quanto ao que foi dado pelos nossos pais é muito dificil de se perder assim.Nós somos eles em outros tempos.

    ResponderExcluir
  2. É gatinha, mas só se a gente quiser... aceitar parece mesmo bem mais tentador do que contestar...

    ResponderExcluir